A Ilha do Mel é um destino de viagem para quem gosta de aventuras bem rústicas e com a vegetação intocada pois, como o acesso é feito de barco por Paranaguá ou Pontal do Paraná, há menos turistas que outras praias no Brasil. Quando você chega, vê as ruas são de terra e, além disso, não circulam carros e a luz elétrica é escassa, somente em pontos de comércio e pousada.
O sinal de celular também é fraco, portanto um local para você se desconectar totalmente da vida agitada da cidade e se conectar com a natureza. O sinal de dados da Claro não funcionou em nenhum ponto da ilha mas o da Vivo funcionava em algumas partes.
O acesso também é limitado pelo número de visitantes. Atualmente, só podem entrar cinco mil pessoas por dia pois assim ajuda a evitar a degradação do meio ambiente.
A Ilha do Mel está numa região fechada de Mata Atlântica de tal forma que mais de 90% de sua área é coberta por diferentes formações vegetais sobre solos arenosos. A ilha é considerada um Patrimônio Natural Mundial pela UNESCO e tombada pelo Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Paraná.
Cada praia possui uma característica peculiar desde fortalezas, algumas desertas, farol e a Praia das Encantadas que é um ponto para encontro de pessoas jovens.
Para se hospedar, é melhor ficar em uma das duas vilas: Nova Brasília ou Encantadas que possuem diversas pousadas, campings e restaurantes. Mas a ilha possui cinco vilarejos diferentes, os dois acima citados, mais Fortaleza, Farol e Praia Grande.
Existem diversas trilhas e resolvemos fazer uma para pegar as partes que consideramos mais importantes dando 21 km de extensão, porque fomos passar somente um dia na ilha, então pegamos o barco de manhã e no final do dia voltamos.
São várias as hipóteses:
Seu aparecimento é registrado desde 1666 em um mapa feito por João Albbernas no “Livro de Toda a Costa da Província Santa Cruz”. Este mapa se encontra na mapoteca do Ministério das Relações Exteriores, onde a ilha já aparece com a denominação de Ilha do Mel.
Outro mapa, mas dessa vez de Antônio Vieira dos Santos, publicado em 1850, também já continha a Ilha do Mel com essa denominação. No século anterior, entretanto, ela era conhecida como “Ilha da Baleia”, talvez pelo seu formato.
Contudo, pode ser também pela extração do mel silvestre anterior a 1850, quando os alimentos eram adoçados com o mel ou melaço da cana extraído da cana da própria ilha, devido a dificuldade de obter o açúcar industrializado.
Ônibus
Alugar um carro:
Estacionamento
Ao chegar próximo ao cais de onde saem os barcos, deixe o carro em um estacionamento próximo ao embarque, que tenha segurança e que seja coberto.
Pagamos em Pontal do Sul R$20,00 para deixar o carro o dia todo.
Fomos por Pontal do Sul para pegar o barco e descemos em Encantadas para começar a trilha entre as praias. Nós preferimos fazer a pé, mas você pode passear de bike. Entretanto, nós fomos informados que os preços estão um pouco abusivos. Como nós não temos o hábito de andar ou alugar bicicletas, não podemos confirmar essa informação mas recomendamos que pesquise.
Como já falei, nós descemos pela Praia Encantadas e, logo em seguida, fomos conhecer a Gruta das Encantadas, que fica muito próximo ao ponto de desembarque. Além da gruta, existem três locais considerados principais que são o Farol das Conchas e a Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres.
Os três você consegue chegar percorrendo as trilhas entre as praias, tendo inegavelmente paisagens lindas. Então, começamos por Encantadas e voltamos por Brasília conseguindo assim fazer todo o percurso.
Todas as trilhas são bem sinalizadas com placas e portanto você chega facilmente até o ponto que quiser. Cuidado com os mosquitos entre as trilhas e, assim, indicamos levar REPELENTE, pois por mais que não seja época eu fui muito picada por mosquito. Então coloque na lista de itens obrigatórios.
A praia das Encantadas tem uma ótima estrutura com restaurantes, hotéis, mercado então você pode ficar lá tranquilamente para passar o dia.
Assim que chegamos vimos uma linda capela e resolvemos tirar uma foto. Mas mais pela beleza da capela com o lugar, porque a mesma é na praia.
Em resumo, a Gruta das Encantadas é uma gruta localizada no sul da Ilha do Mel. É um patrimônio natural e está inserida no “Morro da Gruta”, formado por um tipo de rocha chamado migmatito,
Com o intuito de facilitar o acesso, foi construída uma passarela que leva até a sua entrada.
Existe no local a lenda das encantadas que diz que haviam sereias que apareciam no local. Essa representação feminina que enfeitiça os homens até, por fim, se afogarem. Esta talvez seja uma das lendas mais antigas do Paraná.
Na gruta das Encantadas, viviam lindas mulheres que bailavam e cantavam ao nascer do Sol e ao crepúsculo, com um canto inebriante, dormente e perigoso para qualquer mortal.
Certa vez, um índio aventurou-se e se aproximou delas. Colocou-se à espreita no alto do rochedo. Quando o sol estava nascendo, o jovem começou a ouvir a melodia proveniente do interior da gruta.
Estranhamente, o índio não adormeceu e também não desgrudou o olho do belo ritual. As moças eram dotadas de grande beleza, nuas e com longos cabelos de algas, e o índio ficou fascinado por uma dançarina que tinha os olhos cor de esmeralda.
Ao declarar sua paixão, a mesma falou que para os dois ficarem juntos, ele teria que morrer e assim aconteceu.
Mãos entrelaçadas, ao canto fúnebre das dançarinas, os jovens entraram na água, e desapareceram. As Encantadas sumiram nas águas profundas, para nunca mais aparecer. E desde então a gruta está vazia.
Outra parte da lenda local contam que com a chegada dos homens elas começaram a ir cada vez mais para dentro das ilha, até mudarem de direção e irem para a Ilha de Currais e nunca mais foram avistadas.
De lá seguimos pela praia até o Morro do Sabão.
Recebe esse nome exatamente por ser escorregadio podendo ir por uma trilha entre a montanha ou por um caminho que margeia o rio, sendo esse segundo mais fácil, pois possui uma escada de pedra, mas essa também é escorregadia.
Quando está chegando você vê uma cruz no morro e nessa Cruz possui uma Capela de São Francisco de Assis.
Valendo a pena subir para ver a vista da praia, após isso descemos e fomos pelo caminho tradicional seguindo as placas.
Obs: a cruz e as trilhas dão para ver, mas como baixamos o caminho pelo Garmin resolvemos não arriscar.
Assim que chegamos, uma placa indica que você está na praia do Miguel. Todas são ótimas para parar e aproveitar o mar, mas essa tem menos estrutura.
Então se você estiver procurando isolamento social essa é uma ótima praia.
Seguimos a praia e chegamos em uma trilha ótima para correr e fechado com o mato parecendo um túnel e com areia bem batida.
Essa trilha levou a gente para a próxima praia que foi a praia de Fora, mas você pode continuar na trilha que também chega no farol.
Pela praia fomos até o farol das Conchas.
Com a finalidade de orientar os navegadores da região, Dom Pedro II ordenou a construção do farol, em 1870 e que ficou pronto em 1872. Até hoje, ele faz essa orientação.
Com o tamanho de dezoito metros e todo feito em ferro fundido, vindo de Glasgow, na Escócia, de tal forma que é considerado uma das grandes obras de engenharia da época.
Para chegar até o farol tem que subir 150 degraus e aproveitar a vista que é linda em torno das escadas, em torno de trinta min a subida.
Saindo tem que correr por uma longa faixa de areia até chegar à fortaleza.
Localizada na praia da Fortaleza, no sopé do morro da Baleia.
Antes de tudo, o Marquês de Pombal começou a erguer a Fortaleza em 1767 até 1769. Na época, ele era o regente de Portugal, sendo a sua principal função defender a antiga vila de Paranaguá, onde era embarcado o ouro, a madeira e, mais tarde, a erva-mate extraídos da região, contra os corsários e espanhóis que frequentavam aquele trecho do litoral.
Foi o único estabelecimento militar no Paraná no século XVIII e, em contrapartida, foi o primeiro forte do Brasil a entrar em combate.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tombou a fortaleza em 1938 e como patrimônio estadual em 1972. Ela foi desativada em 1954 e o que ficou de militar foi só a arquitetura. Nesse mesmo ano, o IPHAN passou a administrar a fortaleza e deu início a etapas de restauração e conservação.
A fortaleza possui um mirante com os canhões e um labirinto que fica a mais ou menos 500 metros da entrada principal, a cerca de 70 metros de altitude e que, dessa forma, oferece uma paisagem linda de ver também.
Tem que tomar cuidado com os mosquitos que são muitos no labirinto e incomodam tanto até mesmo para tirar foto.
Após conhecer a fortaleza, voltamos na praia e corremos até a praia Brasília para poder almoçar, já que estávamos famintos após três horas de trilhas.
Praia com uma boa estrutura de hotéis e restaurantes e muito agradável. Local também que chega a balsa ou você pode sair.
Além disso, possui também uma capela das Nossa Senhora dos Navegantes bem próxima ao centro e bonitinha para conhecer.
Como já falamos no começo do texto, existem dois locais com uma melhor estrutura que é em Encantadas e em Brasília. Como nossa trilha acabou lá, escolhemos um dos restaurantes para comer.
Escolhemos o restaurante Toca do Abutre que foi maravilhoso pois o local é agradável, o atendimento é ótimo e a comida estava maravilhosa.
Prato principal: pedimos tilápia na manteiga que veio acompanhada de batatas, arroz e salada.
Sobremesa: pedimos um picolé de chocolate branco da Nevral que estava gostoso e, com toda a certeza, ajudou a aliviar o calor.
Valor: R$170,00 mais bebidas para duas pessoas.
Após o almoço, pegamos o barco de volta por Brasília.
Saiba mais sobre a nossa viagem em Paranaguá.
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Obs:- melhor época para qm gosta de sossego é o inverno. Visite:- ilhadomel.encantadas no insta. Ou ilha do mel.encantadas.honey island no face. São mais de 70 mil fotos do meu cotidiano desde 1985. Abraços
#casadebonecadajuilhadomel
Linda parceria. Continuem felizes. 😊❤️🙏
Obrigada pelo carinho 💝