Cunha o que posso escrever sobre essa cidade pela qual, com toda a certeza, eu me apaixonei! No começo, só estávamos indo para fazer uma prova de corrida de montanha da Move Eventos e enfim quando comecei a pesquisar sobre a cidade, queria visitar muitos lugares.
Com ares de cidade interior, Cunha oferece uma ótima estrutura turística. A natureza do Vale do Paraíba está em todo lugar deixando a cidade super romântica e ainda possui opções de restaurantes, bistrôs charmosos, pousadas no alto da serra e trilhas por cachoeiras e parques que irão te surpreender.
Cunha é considerada a terra dos ceramistas, dos fuscas e concentrar a maior produção de pinhão do Brasil.
O clima da cidade é supre agradável com aquele calor de manha e o friozinho a noite, a calmaria de uma cidade do interior paulista, Cunha está próxima das serras da Quebra-Cangalha, Bocaina e do Mar, a 1010 metros de altitude, com uma vista linda para os vales.
A cidade foi fundada em 1724, na região que na época colonial antiga Facam e que veio a se denominar Facão , funcionou como a última parada dos tropeiros, que aproveitavam as trilhas ja utilizadas pelos índios, que passavam pela Estrada Real antes de chegar ao porto de Paraty.
Teve seu desenvolvimento por fazer parte do caminho do ouro, porque fazia parte do trajeto obrigatório para as “minas gerais”.
Atualmente intitulada como Estância Climática de Cunha pelo Governo Estadual, conta com uma área urbana charmosa, com tranquilidade da cidade de interior. A maior curiosidade da cidade de Cunha é que não possui único semáforo!
Existem várias festividades na cidade como: festas culturais, o Festival de Verão, Festa do Pinhão, Festival de Inverno, Festival Gastronômico do Cordeiro, Natal Luz e o Festival de Cerâmica.
Na divisa dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, Cunha está no alto do Vale do Paraíba distando apenas 230 km da capital paulista e a 300 km do Rio.
Como chegar de São Paulo:
• Primeiramente, siga pela Rodovia Presidente Dutra, até a entrada de Guaratinguetá, depois BR-459 (Rodovia Juscelino Kubitschek de Oliveira) até Cunha. Veja o Trajeto pela Dutra no Google Maps.
• Apesar de ser um pouco mais distante, pode-se seguir pela Rodovia Ayrton Senna + Carvalho Pinto + Dutra e Cunha veja o Mapa neste link Maps.
Vantagens e Desvantagens:
• Dutra (223 km e 3h10) – menos pistas, mais caminhões e menos pedágios.
• Ayrton Senna (233 km e 3h10) – mais pistas, menos caminhões e mais pedágios) sendo o tempo e distâncias parecidos.
Escolhemos:
Dutra e realizamos a viagem em 3 hs e 40 min, embora contando trânsito e uma parada.
O outono e inverno é período de alta temporada. Com as temperaturas baixas, pouca probabilidade de chuva e os principais festivais da cidade (Festival do Pinhão), é uma boa época para conhecer a cidade.
Já o verão tem menos de movimento, dá para aproveitar melhor as cachoeira, mas tem o risco de chuva e tromba d’água.
Entre abril a outubro oferecem temperaturas amenas, e uma boa época para realizar passeio.
Para quem vai pelo Lavandário, apesar de se encontrar lavandas floridas o ano todo no local, a melhor época que elas estão mais floridas, são nos meses do outono e primavera.
E para feriados a cidade sempre fica mais cheia, mas nunca perde o seu encanto.
Escolhemos a pousada B&B Sol Poente, simples, mas o atendimento da dona, foi excelente e o café da manhã muito gostoso.
Acordamos cedo e fomos explorar a cidade sendo que iniciamos pela Pedra da Macela, se bem que possui uma trilha toda asfaltada. E, de fato, a vista de Paraty é linda! O tempo tem que estar ensolarado e aberto, ou seja, conseguimos ver todo o litoral. Então, dê uma olhada na previsão do tempo antes de ir. Para chegar lá, como a estrada é de terra, sendo assim indico novamente carro 4×4. Por fim, o estacionamento é perto da porteira para iniciar a subida.
Baixar o GPX da subida até a Pedra da Macela
Em seguida, no caminho de volta, paramos na Cervejaria Wolkenburg, onde cerveja é “ok” e comemos linguiça no estilo alemão. São 4 variedades e 3 tipos de molhos e além disso tem a opção de pedir os 4 tipos em um prato. O Andrey gostou muito do molho apimentado e todas opiniões, sobre isso, são dele porque ele entende bem!
Seguindo o caminho de volta para a cidade, nesse sentido fomos ao Lavandário onde se pode entrar com o carro e subir até um estacionamento perto das lavandas!
Logo depois, há um local para sentar e ver a vista perto do estacionamento, A vista das montanhas é linda! Lemos muitas dicas para passar o pôr do sol lá, mas ainda queríamos ir à Cachoeira dos Pimentas, portanto não esperamos o entardecer.
Provamos o sorvete de chocolate com lavanda e o chá de lavanda e nenhum dos dois foram muito bons! Mas vale a pena provar, pois é algo local e difícil de encontrar!
As flores da lavanda começam a abrir no inicio do verão. Creio ser a melhor época, mas no final do ano entre novembro e dezembro é que está mais florido, mas eu acho que deve vale a pena qualquer época.
É necessário voltar para a cidade e pegar uma outra estrada de terra batida, que leva para a Cachoeira do Pimenta! Por fim, próximo a Cachoeira tem uma lanchonete com produtos para comer e beber.
No centro de Cunha existe a paroquia Nossa Senhora Conceição que vale a pena ser visitada.
Localizada na estrada de Cunha para Paraty a mesma oferece produtos regionais da roça, feitos de forma sustentável.
O empório da Fazenda Aracatu serve café, lanches e ainda produz e comercializa leite pasteurizado de vaca Jersey e seus derivados, como: queijos frescos, curados, finos e iogurte. Entre outros produtos.
Na volta depois que voltamos da cachoeira, fomos conhecer o centro da cidade, que é bem simpático e ali comemos na Doceria da Cidinha. Recomendo passar lá e comer um doce, muito gostoso e valeu a pena cada caloria.
Depois da sobremesa, procuramos um lugar para jantar afinal, pois como não tínhamos comido o dia todo, resolvemos ir no Veríssima Bistrô, à noite. Comida gostosa e um bom atendimento, mas o Andrey achou pouca a comida e ainda comeu um lanche no centro, após a refeição. Então, se você estiver com muita fome ou for de comer bastante, sugiro pedir uma entrada antes do prato principal.
Dormimos cedo, pois no outro dia tinha a prova.
Restaurante Dona Dita, almoçamos após a prova, self service, ao mesmo tempo com uma variedade de pratos quentes e saladas. Assim após o almoço voltamos mais uma vez para São Paulo.
Uma dica que damos é, na velha Estrada Real, fazer uma parada para tomar um café no Ateliê e, além disso, comprar cervejas artesanais de produção própria para provar. Há uma loja com produtos locais e da região.
Por fim, lá vendem vários tipos de lanches saborosos, feitos com pães de cevada que é bem saboroso e indicamos o chocolate quente que é bem cremoso. O Andrey também provou a cerveja e gostou.
Achei a prova da Move muito bem organizada, pois em vários trechos você consegue desenvolver a corrida. Eu ganhei primeiro lugar no geral feminino e o Andrey ficou em terceiro na categoria e assim fechando com chave de ouro o final de semana em Cunha.
Baixe o GPX dos 11km do Cunha Move Trail
Agora que você já sabe como foi nossa viagem a Cunha, leia mais nossas aventuras em Parque estadual da Cantareira nossa trilha na Pedra Grande.
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E aeeee amigos. Esse carnaval estarei em cunha. Vou aproveitar alguns dos picos indicados e visitar outros. Obrigado pelas dicas! Mando fotos. beijundas.
Muito bacana!! Cunha realmente é especial!!