Embu das Artes é um município da Região Metropolitana de São Paulo, a 30 km da capital e, com toda a certeza, é uma ótima dica para quem quer realizar um bate e volta na cidade.
É lembrada como um destino de compras, por causa da sua feirinha de artesanato, lojas e ateliês, mas a cidade possui atrações gastronômicas e culturais e diversão para todo os tipos de gostos, dando assim para aproveitar o dia todo na cidade.
“Embu” é a deformação de palavras originada pela má compreensão ou rápida visualização do nome da aldeia jesuítica que deu origem à cidade, Mboy, a princípio, e possui duas proposta para o nome ser esse:
Um termo oriundo do tupi antigo mboî’y (“rio das cobras“, a partir da junção dos termos mboîa, “cobra” e ‘y , “rio”) ou do termo tupi antigo mboîa (“cobras“).
Surpreendentemente, a vocação artística da cidade começou 1937, quando Cássio M’Boy, santeiro de Embu, ganhou o Primeiro Grande Prêmio na Exposição Internacional de Artes Técnicas em Paris.
No entanto, bem antes, Cássio foi professor de vários artistas e recebia em sua casa expoentes do Movimento Modernista de 1922 e das artes em São Paulo, por exemplo: Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Alfredo Volpi e Yoshiya Takaoka.
Logo após, no ano de 1930, Tadakyio Sakai conheceu Embu das Artes. Ele formou um grupo de artistas plásticos ao qual pertence Solano Trindade que chegou em 1962 e trouxe, consigo, a cultura negra, congregando um grupo de artistas em seu redor e introduzindo a tradição dos orixás.
Em 1960, a cidade passou a ser pólo de atração para hippies, que expunham os seus trabalhos de artesanato nos finais de semana, de tal forma que deu origem à Feira de Artes e Artesanato, que se realiza todos os fins de semana desde 1969.
Ao lado de São Paulo, é possível chegar a Embu das Artes de carro não apenas pela Rodovia Régis Bittencourt mas também pela Rodovia Raposa Tavares. Ambos os trajetos possuem cobrança de pedágio.
Fomos passar um dia na cidade e, em suma, esses foram os passeios que fizemos na região.
Atualmente, é umas das principais atrações da cidade, ocupando as principais ruas do centro histórico, uma via de pedestres que, sendo assim, não entram carros na região.
Na feira de arte e artesanato são vendidos todos os tipos de obras desde pintura, escultura, roupas e bijuterias e, além disso, no meio também pode encontrar venda de doces como cocada e morangos com chocolate.
A feira tem um grande fluxo de pessoas e recomendamos ir de manhã. Funciona aos sábados, domingos e feriados das 10h00 as 17h30 e você pode saber mais sobre os produtos e fornecedores no site da AAFEA, com o intuito de encontrar dicas de onde se hospedar, onde comer e atrações turísticas.
A Feira do Verde, localizada na Rua Siqueira Campos, fica próxima a feira de Arte e Artesanato onde você irá encontrar uma diversidade de plantas, flores e árvores frutíferas de pequenos produtores, mas que funciona somente aos domingos.
Com um preço justo e por ter poucos produtos, indicamos você já comprar o produto que você gostar na hora para não ficar sem na hora de ir embora.
Local charmoso no centro histórico ótimo para tirar fotos, com entrada florida, os postes antigos e grafites coloridos, uma curiosidade, só para exemplificar, é que até mesmo o Mick Jagger foi conhecer o local.
Possui esse nome por ser o caminho das lavadeiras para ir lavar as roupas no rio.
Sendo o ponto de passagem entre a Rua Siqueira Campos e a Rua Nossa Senhora do Rosário, por isso é uma rua muito movimentada, fique atento porque o local possui duas entradas e nas duas está escrito Viela das Lavadeiras, sendo fácil achar a entrada e saída do local.
Logo depois, você passará em frente a porta de entrada para o Studio Marcelo Aguila, com flores em sua lateral, ótima para tirar fotos, entrada para o restaurante Empório de São Pedro e a loja de móveis de design moderno São Benedito.
Encontram-se por todo o centro histórico lojas com decoração e móveis para casa exclusivos e charmosos desde produtos antigos até mais modernos, com os mais variados preços.
Três lojas que acabaram chamando mais a nossa atenção e, dessa forma, vamos comentar delas.
A Baronesa: sua entrada já imponente e colorida chama atenção assim que você estiver caminhando, oferecendo objetos diversos de decoração.
Localização: Rua Joaquim Santana, 93.
Horário de funcionamento: segunda a sexta das 09.30 às 17.30 horas e sábado e domingo das 09.00 às 18.00 horas.
Ao lado, fica a loja Ke Loucura que indicamos ir comprar os ímãs de geladeira, pois são lindos e pintados a mão, diferentes de todos que encontramos. Além disso, a dona é uma senhora muito simpática, possui diversos santos da igreja católica e produtos de decoração.
Localização: Rua Joaquim Santana, 67 B.
Horário de funcionamento: segunda a sexta das 09.30 às 17.30 horas e sábado e domingo das 09.00 às 18.00 horas.
Cabana do Jacarandá foi a última que entramos e que possui diversos produtos e a réplica da igreja dos Jesuítas entre outros produtos de decoração.
Localização: Largo dos Jesuítas, 145.
Horário de funcionamento: segunda a domingo das 09.00 às 18.00 horas.
Há várias lojas espalhadas pela cidade e muito parecidas, visto que sendo que todas possuem cachaças e produtos artesanais, como pimentas, queijos, geleias, doces, biscoitos entre outros.
Entre as mais conhecidas está a Barão Emporium & Cachaçaria, além das cachaças premiadas de todo o Brasil, sendo imponente a enorme variedade de cachaças no local.
Localização: Rua Nossa Senhora do Rosário, 129.
Horário de funcionamento: segunda a sexta das 10.00 às 17.00 horas e sábado e domingo das 09.00 às 18.00.
O Alambique divide a atenção dos barris de cachaças venda também de salame, alho, queijos, vinhos, chopp e cerveja artesanal. O que chamou muita atenção foram os licores artesanais, sem dúvida, bem saborosos.
Localização: Largo dos Jesuítas, 201.
Horário de funcionamento: segunda a domingo das 09.00 às 18.00 horas.
Sua história remete principalmente aos índios e jesuítas, esses últimos expulsos do Brasil em 1759 , deixando um conjunto arquitetônico de grande valor histórico. É o primeiro patrimônio tombado pelo IPHAN no Estado de São Paulo em 1938.
Fazem parte do museu a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a Residência Anexa dos Jesuítas, sendo lindo de ver o jardim interno pelas janelas dos quartos.
Localizado no Largo dos Jesuítas, principal ponto de acesso do centro histórico na cidade, onde são encontradas imagens sacras do século XVII a XIX feitos pelos jesuítas ou índios de madeira expostos de tal forma que é muito interessante a história do local.
Entrada: custa R$8,00 por pessoa e R$4,00 (meia entrada) no museu, dentro do local não pode fotografar e nem levar bolsas ou celulares guardando em armários na compra do ingresso.
Localização: Largo dos Jesuítas, 67.
Esta é aquela praça simples e bonita das cidades do interior, só para exemplificar, com coreto e banquinho para descansar as pernas após um dia andando nas lojas.
Possui um letreiro turístico com o nome da cidade bom para tirar fotos e em frente a Praça das Artes fica o CAT – Centro de Atendimento Turista, bom para pegar informações da cidade.
Localização: Rua da Matriz, 16A.
É formada pela igreja e pela antiga residência dos padres, conjugadas numa mesma edificação.
A igreja começou a ser construída por volta de 1700 pelo Padre Belchior de Pontes. A intenção era a de que ela tivesse capacidade para que os índios e vizinhos pudessem comodamente observar os preceitos a que estavam obrigados.
Localização: Rua da Matriz, 53.
Sua origem está ligada a uma imagem do Santo São Lázaro esculpida em madeira pelo artista Cássio M’Boy nos anos 1920.
Por conseqüência, atraiu um grande número de devotos e, em seguida, no ano de 1934, foi construída uma capela para abrigá-la. Em 1969, a capela foi restaurada, aproximando-se das linhas da arquitetura jesuítica da igreja do Conjunto Nossa Senhora do Rosário.
Na frente da matriz, fica a Praça Marcus Mariano que, infelizmente, está mal cuidado e pichada.
Localização: Rua da Matriz, 111.
No museu se encontra esculturas de barro e terracota desenhadas pelo artista. O local ainda possui uma escola de terracota, não apenas com cursos regulares mas também com oficinas gratuitas.
Localizado a 1 Km de distância, não indicamos ir caminhando, porque saindo do centro não parece ser um lugar seguro sendo melhor ir de Uber, para quem quiser arriscar o local é subindo uma escadaria, mas o Uber ou táxi achamos a melhor opção.
O local no momento está fechado porque teve uma infiltração de água no teto por uma enchente.
Localização: Rua Rebolo Gonzáles, 185 – Vila Cercado Grande.
Ocupa, hoje, o histórico prédio da prefeitura. Nele, o público tem à disposição três salas para exposições e o auditório Cássio M’Boy, com capacidade para 150 pessoas com o intuito de oferecer a palestras, recitais, espetáculos musicais e teatrais gratuitos.
Localização: Largo 21 de Abril, 29.
Escolhemos o Garimpo e adoramos o local e a comida porque o restaurante é bem arejado e são lindos os guardas chuvas pendurados na parte externa do restaurante.
Pedimos o prato chefe da casa que é o leitão à pururuca, a saber, um prato típico na cidade e estava bem gostoso, em especial o tutu de feijão.
Apesar de termos adorado o restaurante, pedimos sobremesa em outro.
Localização: Rua da Matriz, 136.
Olhando na internet, achamos essa a melhor doceria, mas não indicamos por causa da região que sai do centro então fica mais perigoso. Ela fica dentro de um outlet e também pela demora de 40 minutos para a sobremesa chegar. Em contraste com outros locais, os garçons não são educados.
De sobremesa, pedimos uma taça de Kinder Bueno a mesma vem bem recheada, mas é muito doce e os produtos utilizados não são saborosos.
Localização: Avenida Elias Yazbek, 1335.
A indicação que deixamos de doce e você ir na Florbela Café onde o local é lindo, atendentes educados e fica localizada no centro da cidade. Até chegamos a sentar e mudamos de local, não podemos falar sobre o sabor da sobremesa, mas fica a dica de outro local para após o almoço.
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