O Parque Arqueológico de Pompeia fica na região da Campania, província de Nápoles no sul da Itália. Ele é um dos maiores sítios arqueológicos abertos a visitação de todo o mundo e um dos pontos turísticos mais visitados do país. A cidade foi destruída no ano de 79 d.C. numa erupção do vulcão Vesúvio, bem como dizimação de sua população.
Os restos arqueológicos da cidade foram encontrados no século XVIII. Desde então, realizam estudos para reconstituir os fatos da vida cotidiana da cidade e sua destruição. Em 1997, a cidade foi transformada em Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.
Uma coisa que queremos escrever desde o começo é possível visitar Pompeia e o Vesúvio no mesmo dia. Mas tem que ter um bom preparo físico, porque você terá que andar muito e chegar cedo na primeira atração.
A partir das escavações, o parque tenta reconstruir a vida das pessoas que viveram na época e mostrar como viviam os Romanos que residiam na cidade.
Para estacionar configure o GPS com destino a Via Villa dei Misteri, número 5. Ou, se estiver usando o Google Maps, pode procurar por “Pompei Parking”. Este é o estacionamento mais próximo da entrada Porta Marina e de lá comprar o ingresso para o parque.
De Roma, as viagens são de trem, excursão ou alugar o próprio veículo. Nós achamos mais confortável ir de carro. Não contratamos guia, mas achamos que vale a pena porque o lugar é muito interessante e eles contam o cotidiano das pessoas que viveram no local.
Se você não tiver muito tempo e quiser colocar no seu roteiro fazer um bate-volta de Roma. Mas, com mais tempo, pode se curtir uma viagem pelo sul da Itália conhecer Nápoles e a Costa Amalfitana e optamos pela segunda opção.
Alugamos um carro em Roma e fomos até Nápoles, que usamos como cidade base para conhecer Pompeia. Escolhemos Nápoles por estar apenas 25km, cerca de 30 minutos, de Pompeia e achamos assim fácil para chegar cedo no local.
Por ter uma localização litorânea as margens do Mar Mediterrâneo, existia um forte comércio e transporte de diversos produtos para exportação como azeite de oliva, repolhos, figos, sal e nozes, e importavam seda, escravos, temperos, etc. Estima-se que 12 a 24 mil habitantes viviam na zona rural, durante o século I d.C.
Primeiramente as autoestradas italianas são boas, algumas um pouco menos, mas todas bem sinalizadas. A maioria delas tem também acostamento e, as mais importantes, contam com postos de serviços.
Você irá pagar de duas maneiras: por quilômetro rodado e outros por trecho específico. Então, dependendo do ponto de entrada e saída, paga-se o trecho percorrido por km rodado. Motos pagam o mesmo valor dos veículos de passeio.
Tome cuidado para pagar o pedágio, porque terão vários tipos de placa e elas mostram a forma de pagamento:
Saindo de Roma são cerca de 220km de distância, cerca de 2h30m para chegar na cidade, pela autoestrada E45,tornando o dia mais cansativo. Por isso, tenha cuidado. Há pedágio no caminho.
Para quem prefere os trens, as partidas são da estação Roma Termini, diariamente. Há duas opções, ambas com baldeação em Nápoles.
Ir até a estação Pompei Scavi que fica próxima à Porta Marina, que iniciamos iniciar a exploração das ruínas.
Para poder simular o itinerário, comprar tickets e ver horários de partida no site oficial da Trenitalia, em: www.trenitalia.it.
Existem três opções para chegar de Pompéia até Nápoles: de carro, trens ou tours contratados. A viagem até Pompeia de carro são 25 km pela rodovia A e leva cerca de 30 minutos, com um pedágio, pela rodovia A3.
Os trens ou tours contratados são bons porque podem oferecer apenas o translado até combos mais completos com ingresso, audioguia ou mesmo a companhia de um guia especializado nas ruínas.
Os trens, saem da estação Napoli Piazza Garibaldi, sentido Pompei. Na estação, uma opção é pegar uma baldeação rumo a Pompei Scavi, que lhe deixará em frente à Porta Marina, boa opção para entrar no parque. www.trenitalia.it
Seus primeiros habitantes chegaram na Idade do Bronze (entre 3000 a.C. e 1200 a.C.), segundo historiadores, e que, ao longo dos anos, esteve sob domínio de oscos, gregos, etruscos e samnitas. Já os romanos ganharam territórios na Península Itálica, em 300 a.C, após a Guerra Samnita.
Até 80 a.C. a cidade ainda tinha autonomia, mas após uma rebelião Sila fez um cerco na cidade e cinco mil soldados tomaram conta da cidade e assim iniciou o período de maior prosperidade de Pompeia e seu período mais importante.
A cidade possuía muralhas em sua volta e interior com construções: lojas, templos de deuses tradicionais da religião romana, tavernas, banheiros públicos, arenas, casas de banho, residências simples e luxuosas.
A prosperidade se interrompeu após a terrível erupção do vulcão Vesúvio no dia 24 de agosto de 79 d.C. a erupção durou cerca de 2 dias. No primeiro dia com o vento uma grande nuvem se espalhou pela cidade que recebeu uma chuva de pedras (gigantescas) expelidas de dentro do Monte Vesúvio.
Além disso, no dia seguinte, gases tóxicos atingiram a cidade, e mataram os sobreviventes.
Então uma grande coluna de cinzas e rochas, agora sem sustentação, desmoronou, transformando-se numa espécie de tsunami, chamado de fluxo piroclástico, ou seja uma fumaça fervente. Toda a cidade e os corpos daqueles que lá permaneceram, acabaram soterrados metros abaixo da superfície. E ficaram assim por 1500 anos.
A erupção do Vesúvio foi responsável pela destruição de outras cidades, não somente Pompeia.
Existem diferentes tipos de erupções vulcânicas. No Vesúvio ocorreu a “pliniana” que é altamente explosiva onde há muitos gases acumulados no vulcão. A partir da pressão da explosão, forma-se uma gigantesca coluna de cinzas e magma que, ao entrar em contato com a atmosfera, solidifica e se transforma em rocha. De Pompeia se viu uma coluna de cerca de 30 quilômetros de altura, formada por cinzas e pedra-pomes.
Em 1599, durante a escavação de um túnel, a equipe do arquiteto Domênico Fontana encontrou vestígios da antiga cidade mas ao encontrar alguns afrescos eróticos, Domênico mandou que suspendessem as investigações e que as partes reveladas da cidade fossem novamente cobertas.
Portanto a cidade só foi redescoberta no ano de 1748, quando o rei de Nápoles, Carlos III de Bourbon, rei da Espanha (na época, o sul da Itália era dominado pelos espanhóis) descobriram os restos arqueológicos daquilo que um dia havia sido Pompeia e iniciaram as escavações.
Dois terços da cidade já foram escavados. E a ironia porque a mesma erupção que acabou com a cidade, foi também responsável por mantê-la preservada na história. Assim ajudando a reconstruir histórias do Império Romano.
A última erupção ocorreu no ano de 1944 e, desde então, o vulcão permanece adormecido, mas pode voltar à atividade. Por esse motivo, a cidade de Pompeia é monitorada, e o governo incentiva que os habitantes que atualmente vivem na área se mudem, a fim de evitar outra tragédia.
Habitantes petrificados de Pompeia, como se fossem múmias, é uma das grandes curiosidades nas ruínas. A maioria dos visitantes pensa que as pessoas ficaram assim após uma onda gigante de lava que cobriu todos os habitantes da cidade. Mas não é essa a história.
Mas como já escrevemos Pompeia não soterrada por lava, mas sim por pedras. Os historiadores afirmam que os habitantes morreram atingidos por uma enorme nuvem de fumaça fervente. Além disso, a chuva de pedra permaneceu por muito tempo, soterrando os corpos e a cidade.
Nas escavações, encontraram “espaços vazios” e que eram os espaços dos corpos, que já estavam decompostos. Pesquisadores preencheram estes espaços com gesso que, depois de seco, tinham o formato dos corpos.
São 66 hectares, 44 hectares e 1500 construções já foram escavadas no Parque Arqueológico de Pompeia. Há 3 entradas (Porta Marina, Piazza Esedra e Piazza Anfiteatro), com uma boa infraestrutura para os visitantes. Banheiros, armários, loja de souvenir, salas com exposições temporárias e um restaurante/lanchonete.
Nem todas as construções estão abertas aos visitantes. Mesmo assim, em um passeio de um dia, talvez você não consiga visitar tudo. Portanto indicamos chegar cedo e dedicar um dia inteiro para esse passeio.
Leia mais sobre a nossa viagem a Italia em Vesúvio.
Spaghetti Notte restaurante que funciona em um casarão antigo com uma boa comida italiano e…
Casa Europa Restaurante (site e instagram), localizado em uma esquina na Alameda Gabriel Monteiro da…
Descubra as melhores hamburguerias na zona norte de SP! Comparamos Salt, Beef, Tradi Santana, Cabana…
Die Meister Stube Restaurante de comida tipica alemã dentro do Clube Kolpinghaus, no bairro do…
Salvi Café e Cozinha restaurante na zona norte de comida natural que passa tranquilidade e…
Bicol Korean Cuisine restaurante de de comida Koreana famoso no bairro da Liberdade em São…
This website uses cookies.