A fundação de Morretes ocorreu no século XVIII, aos pés da Serra do Mar e às margens do Rio Nhundiaquara. Além disso, a cidade fica mais ou menos 70 km de Curitiba, numa viagem de cerca 1 hora e 30 minutos de carro. Morretes tem, inegavelmente, um pequeno e charmoso centro histórico. Além disso, a cidade encanta os turistas com suas casas coloniais, ruas de paralelepípedos e várias opções de bons restaurantes.
Quando visitamos, nós fomos de van e voltamos de trem por uma empresa chamada Jyulitur, como descreveremos a seguir.
Os primeiros moradores da cidade de Morretes foram aventureiros e mineradores que vinham de vilas paulistas, desde antes de 1646, com o propósito de colonizar a região. Na região, entre 1648 e 1653, os garimpeiros descobriram jazidas de ouro, localizadas, sobretudo, nos rios do Pinto, Guarumbi e Cubatão. Foi fundada em 1721 como vila e em 1841 virou município.
Com toda a certeza, o progresso de Morretes no século XIX ocorreu graças, exclusivamente, a sua posição entre o litoral e o planalto. Entretanto, com a construção da Estrada de Ferro do Paraná, Morretes veio a decair, cessando, inclusive, o movimento dos engenhos de mate. Durante anos a fio, muitas de suas atividades comerciais e industriais viveram em plena recessão e hoje a economia se desenvolve com turismo e, é provável, deve ter tido dificuldades devido a pandemia.
Sem dúvida alguma, esse é o principal passeio, oferecido pela empresa Serra Verde Express, que percorre a Serra do Mar pela Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba.
A ideia do trem foi de Dom Pedro II e sua inauguração ocorreu em 1885 pela Princesa Isabel.
Possui uma linda paisagem pelo caminho com montanhas, cachoeiras, um santuário, pontes, treze túneis e diversas curvas.
A duração média da viagem é de três horas e meia que, entretanto, depende da quantidade de paradas para saber o tempo exato. Essas paradas são técnicas e acontecem quando cruzamos com outros trens.
O valor da passagem vai de R$135,00 até R$435,00 dependendo do vagão que você vai pegar e, só para ilustrar, nós fomos no vagão Barão de Cerro Azul.
É uma igreja simples que fica no ponto mais alto da cidade, e cuja construção iniciou-se em 1812, onde existia uma capela mas só sua inauguração só ocorreu em 1850. Construíram a igreja com uma torre com o intuito de evitar o pagamento de mais impostos ao Vaticano, e quando as coisas melhorassem, construiria-se a segunda torre.
A Cruz Jesuíta na frente da igreja marca o fim do século XIX.
O Sino Trincado foi presente de Dom Pedro II e nunca foi instalado por causa de uma rachadura. Nele, há um brasão imperial e, por isso, nunca o descartaram.
O Marco Zero de Morrete fica na Rua Coronel Rômulo José Pereira, 216 perto do primeiro prédio da cidade, às margens do rio. No local, foi designada uma família, em 1721 para morar mas o marco zero somente foi fixado em 31 de outubro de 1733.
É o edifício mais antigo da cidade e conserva paredes do século XVII. Em 1944, a família Alpendre o comprou e reabriu em 1945 como hotel. Hoje, funciona como hotel e restaurante.
De origem Tupi-guarani, seu nome significa “nhandiá” peixe e “quarta” buraco ficando assim “buraco de peixe”.
Foi um dos primeiros a ter uma rede de esgoto moderna em Morretes.
Foi construída na Alemanha, trazida em pedaços e montada em 1912 no local. Com espaços para carros no centro e pedestres nas laterais.
Em volta do Rio Nhundiaquara, há dezenas de casarões históricos que abrigam restaurantes, sorveterias e lojas de souvenires, que ficam super charmosos na rua de paralelepípedo e que não passam carros.
Quando você caminha pelo Largo Dr. José dos Santos Pereira Andrade, ao lado do rio, você encontrará uma feirinha de produtos coloniais como: cachaças, temperos, balas de banana e produtos feitos a mão.
É possível, também, alugar um caiaque para dar uma volta no rio e num barco parecido com uma gôndola onde você pode contratar e dar uma volta pelo rio e aproveitar a paisagem. A gôndola custa de R$ 15,00 por pessoa por 20 minutos e criança acima de 3 anos paga R$10,00.
Impossível conhecer a cidade sem conhecer a cultura local do barreado, que parece uma carne de panela, e existem várias teorias para o barreado. Porém, a versão mais aceita se inicia com o hábito português de fazer cozidos de carne bem temperados, somando com a tradição nos açores de carne no chão e hábitos indígenas de misturar a farinha de mandioca.
O prato era servido para agricultores da região antes de voltarem a suas fazendas e, em seguida, passou a ser servido nas mesmas, até chegar as tendas de festas onde começaram a colocar frutas como laranja e banana para servir com o pirão.
Barreado recebe esse nome, porque a carne é cozinhada horas com mistura de cinzas, farinha de mandioca e água “barreando” a borda da panela. O tempo de cozimento da carne é de 12 a 24 horas no fogão a lenha. E nos adoramos.
Comemos no restaurante Casa do Rio que é bonito e agradável oferecendo vista para o rio, mas se a gente não tivesse visto a forma do preparo do Barreado em Paranaguá nunca saberíamos como fazer, mas a comida estava bem gostosa.
Vale a pena conhecer a cidade, mas na primeira vez que fomos só passamos pela Igreja e tiramos uma foto no porto Em resumo, nós fizemos uma parada pequena na cidade na Matriz Nossa Senhora do Pilar e possui uma vista do porto, mas vale a pena dedicar um dia para conhecer Antonina.
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