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Santos é uma das principais cidades litorâneas do Estado de São Paulo. Em virtude de sua proximidade da capital, é muito procurada para passar o final de semana ou até mesmo fazer um bate a volta.
Santos não possui somente praias mas também é um grande polo turístico da região e tem uma infraestrutura de cidade grande. O porto da cidade é o maior da América Latina.
A Baixada Santista é composta por Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga e outros municípios do litoral sul de São Paulo.
O melhor período é a primavera, no mês de setembro ou começo do outono, em abril, quando as temperatura está mais amena, ainda estão ligeiramente altas, mas tem menos chuva.
No verão, por exemplo, as temperaturas podem ficar acima altas mas ai o risco de chuva aumenta e as temperaturas podem ficar acima de 30 graus não sendo bom para passear.
Santos está localizada na Ilha de São Vicente se bem que parte da área da cidade está localizada na ilha (39,8 km²) e parte no continente (240,8 km²).
São cerca de 70 km de distância de São Paulo, em menos de 1 hora e trinta de estrada, mas essa é muito boa.
O acesso pode ser realizado por duas rodovias: Rodovia Imigrantes (mais pistas, maior velocidade e exclusiva para carros) ou pela Rodovia Anchieta (cheia de curvas, menor velocidade e com caminhões, mas com visual para Baixada Santista lá da Serra do Mar)
Morei em Santos enquanto fiz faculdade e existem várias curiosidades para quem é morador na região:
Para se localizar as pessoas falam o número dos canais, exemplo eu morava entre o canal 3 e 4, mas raramente sabem os bairros. A cidade toda é cortada por canais que foram criados para facilitar o escoamento da água das chuvas porque antigamente tinha muita doença na região.
A Nossa Senhora do Monte Serrat é a padroeira da cidade. Sua igreja fica no alto do Morro que recebe o mesmo nome e, para chegar até o topo, são mais de 400 degraus.
Os prédios da orla são tortos e facilmente é verificado andando ou passeando de carro pela orla.
Sobre a parte econômica o porto é o maior da América Latina, com 13 quilômetros de extensão e por onde passam mais de um quarto de todas as cargas que entram e saem do Brasil e, nesse sentido, configuram como principal fonte de riquezas do município.
Por causa disso, Santos é a a cidade da Região Metropolitana da Baixada Santista mais importante economicamente e, por conseqüência, uma das mais ricas do País.
Os setores do turismo, de serviços e da pesca em geral completam a lista de maiores atividades da economia santista.
O fundador de Santos foi Brás Cubas, que chegou de Portugal em 1532, com Martim Afonso de Souza, donatário da Capitania de São Vicente.
Assim, Santos é um dos poucos municípios brasileiros que sabem exatamente seu local de fundação: o outeiro de Santa Catarina, no Centro. Na rocha ainda existente, há uma placa indica como início da povoação a época de 1543, mas esse monumento está em reforma e deve abrir em breve.
Em 1546, Santos foi elevada à categoria de Vila e em seguida, em 26 de janeiro de 1839, passou a ser cidade.
A economia do café no Brasil representou um impulso sem precedentes de crescimento para Santos. A inauguração da ferrovia São Paulo Railway ligando Santos às lavouras cafeeiras de Jundiaí em 1867 foi uma fonte de progresso inestimável, principalmente para o porto.
A cidade aumentou sua população sobremaneira de tal forma que ocupou toda a área entre o porto e o Monte Serrat, e as áreas conhecidas como Paquetá e Macuco.
Depois que ocorreu a abolição da escravatura e a vinda de mão de obra italiana para substituir o trabalho dos negros, na agricultura, Santos se caracterizou como a porta de entrada do Brasil para os esperançosos imigrantes italianos e japoneses.
Por fim, Santos se tornou definitivamente uma cidade turística a partir dos anos 1910, com a construção dos hotéis Internacional e Parque Balneário e com a construção dos jardins da orla de Santos a partir de 1935.
A partir de 1999, ocorreram projetos de revitalização da área central da cidade. Com incentivos fiscais às empresas em troca de restaurações de prédios depredados, de tal forma que melhorou consideravelmente seu aspecto.
Santos é uma cidade grande não dando para fazer tudo em um dia só mas só tivemos esse tempo então colocaremos os locais que fizemos e outras dicas que tem na cidade.
O jardim acompanha quase todo o calçadão ao longo da praia, ou seja, cerca de 8 quilômetros, com um dos mais bonitos projetos paisagísticos do país. Por conseqüência, ganhou o título de maior jardim de orla do mundo, concedido pelo Guinness World Records em 2002.
Há diversas estátuas, fontes, árvores, praças, palmeiras em toda sua extensão e pode-se fazer o passeio a pé, de bike ou simplesmente passar de carro.
Existe uma tradicional Mureta de Santos que são típicas na região e, hoje, é um símbolo visual da cidade que pode ser encontrado em pequenas replicas pequenas, para vender como presente. Indicamos ir no fim da tarde para ver o pôr do sol.
As muretas foram construídas como forma de proteção contra o mar, logo após a 2ª Guerra Mundial.
Infelizmente, a mureta costuma ser machucada pelo mar revolto, que na época de chuvas invade a orla.
Localizado na Ponta da Praia, é um deck com o fim de ver a saída dos navios do Porto de Santos, curtir a vista do mar e ver os pescadores pescando seus peixes
Possui uma estrutura de lanchonete e pode-se ficar lá simplesmente vendo o tempo passar.
Um deck logo após o Deck do Pescador, um barquinho parte de 30 em 30 minutos levando até a Ilha de Santo Amaro e praia do Góes, no Guarujá, onde fica a Fortaleza de Barra Grande. Há outra opção, que sai a cada 10 minutos, se você pegar o barco dos moradores ao custo R$4,00 por pessoa.
O trajeto é muito rápido pois dura cerca de dez minutos e adoramos visitar à Fortaleza da Barra Grande.
Construída em 1584 para proteger a baixada e foi substituído em 1900 pela Fortaleza de Itaipu. Enquanto não era usada para o turismo funcionou como escola, circulo militar entre outras coisas.
De lá, temos uma vista panorâmica linda da cidade de Santos e, em seu interior, há um museu que conta a história do local e, com toda a certeza, é muito interessante.
A capela na fortaleza era o paiol de pólvora, mas pela sua proximidade pela água virou uma capela, a Capela de Santo Amaro, que é o padroeiro do Guarujá.
Seu interior é simples e num dos ambientes há uma parede do artista Mabe, que foi um pintor, desenhista e tapeceiro japonês naturalizado brasileiro que, no entanto, faleceu sem ver infelizmente a arte concluída.
Fizemos uma visita guiada que é de graça, mas tem que ser agendada de 45 minutos a 1 hora.
De acordo com um levantamento feito pelo Departamento de Pesquisa e Planejamento da Secretaria de Estado de Esporte e Turismo, é o segundo parque que mais recebe visitantes no Estado de São Paulo, perdendo somente para o Zoológico, localizado na Capital.
Infelizmente não conseguimos visitar pois se encontra fechado em razão da pandemia.
Aberto no dia 17 de julho de 2020, conta com 20 boxes para a venda de peixe e frutos do mar e, no segundo andar, o restaurante Paru do chef Dário Costa, vencedor do reality show Mestres do Sabor.
O antigo mercado funcionava desde 1982, ou seja, já é uma tradição santista a compra de peixes na região.
A variedade arquitetônica da Cidade, só para exemplificar, desde o contemporâneo até o barroco, passando por igrejas coloniais e por casarões coloridos, antigas residências transformadas em pontos comerciais.
As residencias possuem datas e nomes na entrada mostrando assim o ano que foram feitas e os donos e são lindas!
Destaque na Casa da Frontaria Azuleijada que foi construída em 1865 para residência em cima e armazém em baixo, como era o costume na época, e além disso é decorada com mais de sete mil azulejos.
Fomos conhecer três museus em Santos, mas infelizmente somente um estava aberto que é o Museu da Bolsa do Café, mas valeu muito a pena, porque o museu é muito bonito e informativo.
Simplesmente imperdível. É um belo e imponente prédio que esta totalmente reformado e nele você encontra grande parte da história econômica não apenas de Santos mas também do Brasil.
A exposição permanente “Café, patrimônio cultural do Brasil” é excelente e bem completa. O prédio possui dois andares onde, no térreo, está a primeira sala onde funcionava antigamente a bolsa do café e, em seguida, há um segundo salão, que mostra a história da plantação, diferentes tipos de café até a era mais moderna.
No segundo, andar o primeiro salão roxo conta a linha do tempo do café do mundo com várias curiosidades, já que o café começou a ser consumido muitos séculos atrás.
No segundo salão azul, igualmente no segundo andar, há murais que contam sobre as pessoas que trabalhavam para a exportação do café acontecer. Já terceiro salão conta a história do prédio, artista e, por fim, de onde vieram os materiais para construção do prédio.
Consideramos obrigatória a parada na cafeteria localizada em seu interior já que foi eleita, por vários anos consecutivos, a melhor do litoral sul paulista, onde você tem a oportunidade de provar café Jacu, que é caríssimo, mas vale a pena provar.
O Café do Jacu é considerada uma iguaria pois existem alguns tipos de aves que comem e defecam o grão café. No intestino, esse grão sofre o efeito dos ácidos estomacais do pássaro. Por fim, o café sofre um processo de limpeza para depois ser torrado moído e coado.
Eu provei e gostei, mas o sabor não se parece em nada com café.
De sábado, o acesso ao museu é gratuito e nos outros dias, o custo de R$10,00. Indicamos chegar cedo, porque a fila é gigante e por ser permitido um número reduzidos de pessoas, é preciso ter paciência.
Continuando na Ponta da Praia, mas do outro lado ao calçadão, fica o Museu da Pesca.
O prédio é lindo e está reformado. Antigamente, era um forte posicionado estrategicamente de forma a cruzar fogo com a Fortaleza da Barra.
Entretanto, o museu se encontra fechado pela pandemia.
O museu fica na frente da estação do Valongo, em um prédio que foi totalmente reformado com o intuito de promover a revitalização da área. O Museu Pelé era um sonho antigo do “Rei do Futebol”, o jogador Pelé.
Inaugurado em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, guarda todos os troféus e medalhas do craque, também possui suas vestimentas, só para exemplificar: camisas e chuteiras de campeonatos famosos, contando toda sua trajetória e vídeos dos jogos mais marcantes de sua carreira.
Infelizmente, o museu está fechado pela pandemia, mas a lanchonete interna está em funcionamento.
No processo de revitalização do centro antigo, a Linha Turística do Bonde foi restaurada e, além disso, oferece passeios com um veículo da década de 20, em suas características originais.
O bondinho é original da cidade do Porto, em Portugal, se bem que, llém desse, existe também o Bonde do Café, que é japonês e circula de terça a domingo, partindo da Praça Mauá, no Centro.
É um passeio charmoso, e uma historiadora explica alguns fatos interessantes da cidade enquanto percorre diversos pontos turísticos do centro.
As entradas devem ser compradas no Museu do Pelé e o embarque no trem é na estação Valongo.
Em resumo, a estação foi inaugurada em 1867 pela São Paulo Railway, a Estação de trem foi a primeira estação ferroviária do estado de São Paulo, sendo aberta juntamente com a ferrovia que seguia até Jundiaí, no interior paulista.
Existem várias Igrejas em Santos e aí vão as dicas das que conhecemos.
Também conhecida como Catedral de Santos Nossa Senhora do Rosário. A antecessora da atual catedral, foi demolida em 1907 por estar em avançado estado de ruína a nova construção se iniciou logo em seguida, no ano de 1909 pelo alemão Maximilian Emil Hehl.
Próxima ao canal 4, em frente a praia, fica a bela Igreja do Embaré, de estilo neolítico. Data de 1945, para mim, é com toda a certeza, uma igreja imperdível pelos detalhes em seu interior.
Igreja em estilo barroco, fundada em 25 de janeiro de 1640.
O Conjunto do Carmo em Santos é considerado como um dos mais antigos relicários do barroco brasileiro.
Patrimônio Nacional desde 1940, é na verdade o conjunto duas igrejas: uma do século XVIII, Igreja da Venerável Ordem Terceira do Carmo estilo rococó e a Igreja dos Freis Carmelitas ao seu lado, que é a mais antiga, do século XVI (1599) tem junto de si o Convento e foi tombada pelo Condephaat em 1981 e pelo Condepasa em 1990.
A Praça Barão do Rio Branco é o antigo Largo do Carmo, local onde se estabeleceu o Convento e a Ordem Terceira do Carmo.
Depois da Ordem ter deixado o local, a praça se tornou um espaço determinante que abrigou as instalações do Instituto Brasileiro de Café, que posteriormente também mudou.
É o maior teatro de Santos. Construído originalmente em 1909, foi palco de grandes nomes culturais da época, só para ilustrar, companhias teatrais e musicais, além de óperas.
Após sofrer com a decadência estrutural e abandono, foi tombado pelo Condephaat em 1983 e fechado para reformas em 1996. Passou a pertencer ao município que, após dez anos de reformas, o reabriu.
Atualmente, o Coliseu tem capacidade para mil espectadores e se encontra fechado pela pandemia.
Homenagem foi feita em 1887 mas a estátua ali presente foi inaugurada somente em 1956, Trata-se do Monumento ao Soldado Constitucionalista de São Paulo, também conhecido como Filho de Bandeirantes ou Soldado Ferido.
A obra tem criação do escultor Antelo Del Debbio.
Palácio José Bonifácio, projetado pelo arquiteto Plínio Botelho, foi construído em 1937 e inaugurado em 1939 com o intuito de abrigar a prefeitura e a Câmara Municipal da cidade.
Em 1º de novembro de 1543 como a data histórica, quando foi instalado o segundo hospital da América, logo após da antiga Santa Casa de Misericórdia de Olinda, por iniciativa de Brás Cubas.
Seu nome, a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos, originou o nome do município.
É a mais antiga instituição assistencial e hospitalar em funcionamento do Brasil, e também o maior hospital da Região Metropolitana da Baixada Santista.
É não só a maior mas também a mais importante unidade aduaneira do país, com jurisdição sobre 24 municípios (de Bertioga até a divisa com o Paraná).
Tem arquitetura eclética, com influência art-déco, inaugurado em 1934. Criada em 1550, é a terceira a funcionar no país já que a primeira foi em Salvador (BA) e a segunda, em São Vicente (SP).
Patrimônio tombado pelo município, o prédio foi construído em quatro anos. É revestido de granito no térreo e conta com mais de 90 janelas, 66 delas protegidas por grades de ferro com desenhos que imitam folhas e frutos de café de tal forma que eles se repetem nos seis portões e dois portais.
Da histórica Vila Belmiro que saiu o maior jogador de futebol de todos os tempos, o Rei Pelé.
Conhecido como “Visite a Vila”, o tour pela casa do Santos proporciona uma visita completa ao museu, e dessa forma, pode-se ver troféus, quadros, camisetas antigas e muitos outros documentos e peças. Além de conhecer todo o estádio, é possível visitar o Memorial das Conquistas “Milton Teixeira”.
Acabamos deixando para uma próxima visita, mas não resistimos passar na frente.
Por fim, fomos para provar a Meca Santista, o prato mais santista de todos, que é delicioso. O prato vem com filé de meca grelhado, risoto de pupunha e farofa de banana e, além disso, acompanha dois camarões rosa gigante. Comemos no restaurante Canal 4 e ele é não apenas super bem servido como também muito saboroso.
O lugar é amplo e agradável e, além disso, gostamos muito do atendimento.
Para quem for alérgico a camarão ou frutos do mar, entretanto, o restaurante oferece diversas opções.
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Amei
Tem o passeio de Escuna próximo ao museu de pesca nos horários de saídas das 10h40/12h40/14h40/16h40.