Brasil

Parque Nacional de Itatiaia parte baixa

No último dia dessas nossas curtas férias de réveillon, nós fomos para a cidade de Itatiaia com o intuito de conhecer a parte baixa do Parque Nacional de Itatiaia (site).

O município fica no estado do Rio de Janeiro e pode ser dividido em 4 partes das quais nós já passamos por algumas: central, Penedo, Visconde de Mauá e Maringá.

Onde ficar no Parque Nacional de Itatiaia parte baixa

Ficamos em Itatiaia e ao chegar na cidade, nos deparamos com um lugar mal estruturado e, até mesmo, um pouco sombrio. Muito diferente de Penedo que, por incrível que pareça faz parte da cidade e possui um centrinho muito bonito, mas para turistas.

Ficamos na Pousada da Iza, quase a beira da entrada. Nosso objetivo era ficar próximo a entrada do parque mas concluímos que se ficássemos em Penedo, apesar de cerca de 20 minutos mais distante, ficaríamos mais a vontade.

A pousada oferece quarto com ar e espaçoso, além de um café da manhã com diversas opções. Mas, como já disse, as imediações são um pouco sombrias e ficamos com receio da espera para entrar no estacionamento, a noite, após almoçar.

Portanto, fique em Penedo, por ser muito mais bonito, seguro e somente vinte minutos de carro a mais para o parque.

O que fazer na parte baixa do Parque Nacional de Itatiaia

  • Valor : R$18,00 por pessoa, além de uma outra taxa de R$16,00 pelo carro.
  • Locais para visitar: cachoeiras Véu de Noiva, Itaporani, Piscina do Maromba, trilha dos Três Picos , Mirante do Último Adeus, Pedra de Fundação, Lagoa Azul e Centro de Visitantes.

A parte baixa do parque oferece atrações de mais fácil acesso, pois você transita por lá de carro. São algumas cachoeiras a poucos metros dos respectivos estacionamentos, um centro administrativo, mirantes a beira da estrada, uma travessia até a parte alta e a nossa opção: uma trilha de cerca de 12 km para ir e voltar até os Três Picos.

Mirante do Último Adeus

A primeira atração foi o Mirante do Último Adeus então paramos rapidamente para tirar uma foto.

Local rodeado pelo verde das montanhas com uma cachoeira no meio, como se estivesse abrindo o caminho local. Vale a pena passar. Após esta parada, fomos em direção a trilha que só ficava aberta a entrada até dez horas da manhã.

Sinalização para o Mirante do Último Adeus
Mirante do Último Adeus

Trilha dos Três Picos

  • Trilha de dificuldade média para difícil.
  • Distância: 12 km (ida e volta)
  • Altimetria: 899 metros
  • Altitude: 1725m
  • Tempo: 5 horas (tempo total)

Pelas informações iniciais, apesar de subir bastante, a trilha não seria difícil. De acordo com informações de funcionários do parque, estava aberta e sinalizada. Puro engano! Nós vimos raríssimas placas e, para piorar, uma garoa nos acompanhou no começo e ficou forte no final e, pelas chuvas dos dias anteriores, tinham caído várias árvores e trilha estava mais fechada. Portanto mesmo pagando para entrar não está acontecendo uma manutenção adequada.

Além disso, devido as condições climáticas, o GPS não funciona com precisão, e perde o sinal frequentemente. A trilha está bem fechada em algumas partes e há degraus tão altos que até profissionais de basquete teriam dificuldades para subir.

Superamos esses obstáculos e ainda tivemos alguma sorte pois o vai-e-vem das nuvens permitiu que tirássemos algumas fotos. Nossa trilha durou cerca de 5 horas, conforme já citamos anteriormente.

Dicas: baixe um GPX do trajeto e coloque num relógio ou celular, para deixar seu passeio mais seguro. Leve alimento e água suficientes. Ah, e lá do alto, há algum sinal do celular e, assim, você pode comemorar sua conquista com uma live ou uma ligação por telefone.

Início da Trilha dos Três Picos
Início da trilha
Logo a mata já começou a fechar
Passamos por cachoeiras
Chegamos no cume

Faça o download do GPX da Trilha dos Três Picos, pois assim seu passeio será mais seguro.

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Cachoeiras no Parque Nacional de Itatiaia

Esse passeio pode ser feito, em sua grande parte, de carro pela estrada interna do parque. Mas como queríamos treinar, deixamos o carro no estacionamento e fomos trotando.

Importante lembrar que as cachoeiras do parque não é permitido entrar para banho enquanto estiver o COVID, são somente para aproveitar o local e tirar foto. E todas as trilhas até as cachoeiras são fáceis.

Poranga

Depois de passear pelo Centro de Visitantes, começamos nossa corridinha morro acima e, com cerca de 1400 metros, já havia a trilha para a Cachoeira Poranga, a primeira que visitamos no dia.

Cachoeira Poranga

Itaporani

Aproximadamente 4,6km de trote se contar da primeira cachoeira e 3,5km de estrada se for direto pelo centro de visitante, sempre subindo, passamos por duas cachoeiras, a do Itaporani e Véu de Noiva. Pegamos essa trilhazinha até uma bifurcação e optamos por ir primeiramente até a Cachoeira do Itaporani que estava distante 640 metros do complexo do Maromba.

Cachoeira do Itaporani

Véu de Noiva

Em seguida, voltamos a té a bifurcação e seguimos sentido a próxima cachoeira: Véu de Noiva. Ela fica a 380 metros do complexo do Maromba. Com 40 metros de queda que impressionam e foi a cachoeira que eu mais gostei.

Cachoeira Véu de Noiva

Piscina do Maromba

De volta a estrada, atravessamos a ponte. No outro lado, há banheiros, o início da Travessia Ruy Braga, e uma trilhazinha de 170 metros da ponte para o nosso próximo destino, a Piscina do Maromba, que é resultado das águas das duas cachoeiras acima.

Após mais algumas fotos, era hora de voltar, e voltamos a estrada, mas desta vez descendo, até o Centro de Visitantes.

Piscina do Maromba

Lago Azul

No caminho, lembramos de ir conhecer o Lago Azul. Sua trilha começa bem ao lado do estacionamento para visitantes e tem 600 metros, com 120 degraus.

Há uma opção mais longa, sem degraus, mas não fomos por ela. Honestamente, não achamos bonito o local mas, para quem quiser ver as águas de perto e não quiser muitas dificuldades das trilhas no caminho, esta é a melhor opção.

Lago Azul

Centro de Visitantes Wanderbilt Duarte de Barros

É onde fica o epicentro de informações da parte alta e parte baixa do parque, contando desde a sua criação e planejamentos, até os grandes feitos como as escaladas até os cumes do Agulhas Negras e as vias que podem ser feitas a fim de chegar até seu topo.

Possui também fotografias da fauna e da flora do local e terminando em uma maquete que amamos ficar vendo para entender melhor a região. Achamos que vale muito a pena visitar o local.

Centro de Visitantes

Além disso, é importante lembrar vocês que a parte alta e a parte baixa do parque tem um projeto para acessibilidade para pessoas cadeirantes. É uma linda iniciativa do grupo Montanha para todos que hoje são é Instituto que criou a Juliette (veja a foto abaixo) com o fim de transportar as pessoas por todo o parque. E, por fim, venho com muito orgulho de dizer que estudei com o Guilherme, idealizador disso tudo, e acho o projeto e história de vida sensacional.

Juliette

Espero que vocês gostem das informações e consigam se planejar a fim de conhecer o parque!

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Bigode

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    • Boa noite Carla! obrigada por ter acessado o nosso site! Fizemos a trilha dos três Picos em 01 dia e a parte das cachoeiras em outro dia. Em um final de semana você consegue fazer toda a parte baixa.Orientamos dividir em 2 dias, porque a trilha é bem cansativa e chegar cedo no parque. Qualquer dúvida estamos a disposição.

    • Boa tarde Gustavo! Tem sim, mas os ingressos da parte baixa são comprados somente no local!E da parte alta podem ser comprados previamente pela internet ou na hora se houver disponibilidade, porque possui limite de pessoas por dia.

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