Ficamos em Penedo no feriado de Corpus Cristi e nas pesquisas sobre o que poderíamos fazer pela região, descobri a Serrinha do Alambari, que é uma Área de Proteção Ambiental (APA) desde 1991 e está situada no município de Resende, RJ, na encosta leste do Parque Nacional de Itatiaia, Serra da Mantiqueira, a oeste da estrada para Visconde de Mauá (RJ-163).
Não tem como se perder se você for de carro, porque existem placas desde a Dutra que levam até o vilarejo, estando a vinte minutos da cidade de Penedo. E não possui linhas regulares de ônibus para o distrito, portanto o carro é melhor mesmo. E indicamos também ir de 4×4, porque as estradas de terra são bem ruins.
Você percebe que chegou ao passar pelo pórtico, simplesinho mas bonitinho. Logo depois, uma placa curiosa nos levou até Pedra Sonora.
A primeira atração quando você chega na cidade é a Pedra Sonora, tombada pelo Patrimônio Natural do Município de Resende. É uma pedra que quando você bate nela com outra pedra sai um som metálico.
Existem várias lendas em torno da pedra, um deles contando que quem bater na pedra que tem formato de concha e ouvir seu ronco, fica livre de morrer de desastre, de tiro ou facada.
A outra é uma lenda de origem indígena, que há muitos anos, os índios Coroados disputavam com os índios locais, os Puris, por posse das terras.
E um chefe índio, quando foi reconhecer o local, recebeu uma flechada no pescoço. Não podendo gritar socorro, ajoelhou-se junto à pedra, e seu machado caiu sobre ela.
O som que ecoou pela encosta e o índio continuou batendo. Curiosos, seus companheiros, seguiram o ruído e chegaram ao local, a tempo de salvá-lo.
Desde então, nenhum índio saía para caçar, pescar ou guerrear, sem antes passar pela pedra, bater e pedir proteção contra um possível desastre. Esta lenda existe há mais de 30 anos, na Serrinha do Alambari.
Da Pedra Sonora até o camping você irá passar por uma igreja super bonitinha que tem na cidade. As portas estavam fechadas, então não conseguimos ver dentro da igreja.
O CCB é uma associação que surgiu em 1960 com o intuito de criar e manter áreas de acampamento por todo o Brasil. A curiosidade é que a comunidade da Serrinha do Alambari surgiu e cresceu em torno desta unidade CCB, portanto, o Camping veio antes do vilarejo.
Ao chegar a APA, encontramos o Camping Clube do Brasil que é uma grande área com espaços para trailers, motorhomes e, claro, barracas. Tem uma boa estrutura de banheiros, sauna rústica e restaurante simples. A entrada para o camping sem acampar somente para conhecer os poços é de R$15,00 por pessoa.
Esta grande área verde tem 7 poços, que são mini cachoeiras em 3 km de trilhas ida e volta e passamos em todas elas. Elas são já na ordem que você passa e existem placas para chegar nos poços.
São pequenas quedas d’águas cada uma com sua peculiaridade e a natureza a sua volta. A que mais gostamos foi a última, o Poço das Esmeraldas, que chama atenção principalmente pela cor e transparência de suas águas, mas bem geladas.
Toda a trilha é fácil só tomando cuidado com alguns locais que são escorregadios, por isso indicamos que você vá de tênis para não escorregar muito.
Posteriormente, ao sair do camping, nos deparamos com lojas de produtos rurais, como pães de fermentação natural, geléias, hortaliças. Fomos em duas lojas, uma próxima a outra, com suas donas muito agradáveis, cujos nomes são Tia Naná e Canto da Serra. Na segunda, eles fazem comida caseira diária, mas chegamos tarde para almoço e vimos um cartaz da cervejaria que vimos a publicidade e pedimos orientação para chegar lá.
A estrada para chegar até a cervejaria está muito ruim então indicamos ir de carro 4×4 ou alto e tomar muito cuidado com pedras e buracos. A via, porém, é em sinalizada e é fácil chegar até lá.
A cervejaria é composta por uma casa e uma área externa transformada em barzinho, totalmente aberto e, inegavelmente, muito agradável. Além disso, no local, vendem petiscos para acompanhar as cervejas de finais de semana.
Na casa, fica a produção de cerveja com influência Belga. Ao chegar, pode pedir para o atendente explicar a produção e o passeio é feito de forma individualizada, afinal, ainda estamos em pandemia e todo cuidado é pouco. As explicações são muito interessante, pois explicam desde o armazenamento das matérias primas para fabricação da cerveja, o processo de fermentação até o engarrafamento da bebida.
Oferecem 8 tipos de cervejas cujos preços variam de 18 a 20 reais mas com desconto progressivo dependendo da quantidade de garrafas compradas.
Após a Serrinha do Alambari, vi dois locais em propriedades particulares que deixo a dica pois não fomos que são os poços do Céu e do Dinossauro, que estão fechadas em detrimento ao COVID-19.
Já deixo a dica, também, que essas trilhas estão em propriedades particulares e, portanto, é preciso ter o acompanhamento de guias credenciados.
E existem hotéis e restaurantes na região, mas como estávamos em Penedo acabamos não conhecendo.
A maioria do local não pega sinal de celular e sempre bom levar para o pagamento dinheiro, porque a maquina de cartão não funciona.
Leia mais sobre a nossa viagem em: onde comer em Penedo e São José do Barreiro.
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