O Pico do Itaguaré é uma formação rochosa na Serra da Mantiqueira. Ele fica na divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais e é uma das dez maiores montanhas de São Paulo com 2308 metros.
A entrada é gratuita e não tem portaria no local ou órgão regulador, por isso indicamos você a ter um guia no local para você não se perder e pela dificuldade técnica, você pode precisar de ajuda. Nunca ir sozinho!
Como chegar:
Novamente, ficamos na Casa de Pedra, em Passa Quatro, Minas Gerais, e nosso guia foi o Charles Llosa, proprietário e guia local.
De Passa Quatro até Itaguaré, a estrada é de terra e demoramos uma hora e trinta minutos até chegar no estacionamento, portanto indicamos ir de carro 4×4 e acordar bem cedo.
A trilha até o Pico do Itaguaré
O caminho até o cume tem 4 quilômetros praticamente só subindo. A volta a mesma coisa, mas dessa vez, a favor da força da gravidade, o que não significa melhor, já que o chão estava escorregadio e é difícil descer pelas pedras em trechos muito íngremes.
O começo da trilha é um single track por uma vegetação alta. Pela segunda parte você caminha por pedras e, por ser mais mais exposta, indicamos levar muito protetor solar e boné para proteger do sol. Contudo, dependendo da força do vento, tome cuidado para seu boné não voar.
Durante o passeio, faça uma parada na Pedra da Caveira para ver a vista que é linda! Fica a cerca de 1900 metros do estacionamento, ainda na primeira parte, em uma entrada à direita bem fácil de achar.
Segunda parte da trilha até o Pico do Itaguaré
Assim que acaba a parte fechada, você começa a ver o Pico do Iguaré e suas formações rochosas.
A subida não é fácil. É necessário que esteja treinado e há muitas partes expostas e com precipícios para pular então, é preciso tomar muito cuidado e estar bem preparado para fazer a trilha até o cume.
Essa parte da fenda é uma das mais perigosas, porque possui penhasco dos dois lados, a corda não é fixa e sim de um guia que estava no dia e colocou no local.
Lá no alto, existe o livro do cume para assinar. No dia que fomos também bateu muito vento, mas a vista é maravilhosa. Nós conseguimos identificar as cidades no entorno, como Cruzeiro, Lorena e Guaratinguetá.
A descida também é complicada, porque tem lugares muito altos e lisos pelas pedras, então muitas vezes é necessário ajuda.
Enfim, chegamos ao cume do Pico do Itaguaré
O que vale na montanha é aproveitar a vista e se superar em todo o seu trajeto! Além disso, ir com pessoas que você confia e gosta também é fundamental.
Muitas pessoas vão para acampar, mas a gente foi fazer um bate e volta até o cume e, com as paradas, demoramos cerca de cinco horas e em movimento umas três horas e meia.
Espero que vocês gostem e curtam o caminho assim como a gente! Não esqueçam de levar seu lixo embora e, da natureza, tirar somente fotos e viver momentos!
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