O Capim Amarelo, no município de Passa Quatro, sendo o portal da Serra Fina tem seu cume a 2570 metros de altitude em relação ao nível do mar mas, por algum motivo que desconheço, não aparece na lista dos pontos mais altos do Brasil.
Seu nome é por causa do amarelo que fica seu cume, no outono por causa da sua vegetação que é o capim seco.
Talvez seja pelo fato de estar numa região onde estão dois outros pontos mais altos, não apenas a Pedra da Mina como também o Pico dos Três estados, todos numa região conhecida como Serra Fina.
Como chegar em Passa Quatro
Como chegar de São Paulo:
• Dutra, até a entrada de Cruzeiro, depois SP-052 (Dr Avelino Júnior) até Passa Quatro – https://goo.gl/maps/JcfZmeS4NzUsdukm8
• Ayrton Senna + Carvalho Pinto + Dutra – https://goo.gl/maps/geipiDQhcFkR9Aey5
Vantagens e desvantagens:
• Dutra (244 km e 3h 55m) – menos pistas, mais caminhões e menos pedágios.
• Ayrton Senna (252 km e 3h36m) – mais pistas, menos caminhões e mais pedágios, sendo o tempo e distâncias parecidos.
Escolhemos:
Assim sendo, escolhemos a Rodovia Presidente Dutra e realizamos a viagem em 4 hs e 30 min, contando trânsito e uma parada.
Capim Amarelo
Veja a localização do Capim Amarelo no Google.
- Localizado na Serra Fina.
- Altitude: 2570 metros
- Temporada de montanha no Brasil: maio até setembro.
- Dificuldade da trilha difícil.
- Distância: 9 km ida e volta Toca do Lobo.
- Altimetria: 1.125 m.
- Estacionamento e entrada: grátis.
Essa foi a nossa primeira viagem juntos e por isso será nosso primeiro post. Fizemos a viagem com a equipe da TRB (Trail Runners Brasil), comandada pelo Marcelo Sinoca e foi um treino especial, pois estávamos na época da festa junina! Fomos comemorar com a equipe do Andrey e seus integrantes, com direito a montanha, fogueira, quentão, cachorro quente e canjica, só para exemplificar.
O Capim amarelo, em resumo são montanhas localizadas na divisa de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O acesso mais fácil, com toda certeza, é pela cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais. (Atenção: não confunda com Santa Rita do Passa Quatro!) Pelas principais rodovias, pois estão distantes cerca de 500 quilômetros.
Não é que não possam ser feitas fora da temporada de montanha , mas pela possibilidade de você pegar chuvas e se for até uma cachoeira pode se deparar com tromba d’água.
Capim Amarelo: Recomendações
Primeiramente, o que considero muito importante, em todas as trilhas que fazemos, levamos mochila de corrida abastecida com 1.5 l de água para cada um, comida e kit curativo no mínimo! Em resumo são itens obrigatórios!
Em segundo lugar, dependendo da previsão do tempo, temos Anorak (jaqueta impermeável) e capas de chuva, embora não obrigatórios mas, são itens que usamos sempre! Vocês perceberão nas fotos do blog.
Utilizar um tênis com um bom grip dessa forma para não escorregar. O Andrey recomenda o uso de luvas, pois servem de proteção no caso de se apoiar numa planta com espinhos, ou em uma queda.
Nossa Experiência
Nesse dia, só de curiosidade, no caminho até a Toca do Lobo, que é o inicio da trilha, meu pneu rasgou, surpreendentemente, quando passamos por uma pedra. Então a segunda dica, quando for para um lugar assim é bom levar um estepe e, se possível, use um carro 4×4.
A estrada ate a entrada da Toca do Lobo é um caminho de terra batida e com muita pedra, ou seja, essas coisas podem acontecer.
Capim Amarelo: Caminho até o Cume
O tempo de chegada ao topo, vai depender do ritmo da caminhada, fomos bem acelerados e, assim, demoramos 2 horas para conseguir subir. No caminho, tem uma vegetação alta, quase não dá para ver a pessoa da frente, e também tem uma parte com pedra onde tem uma corda que auxilia a chegada ao topo (pessoalmente, a pior parte, principalmente na descida).
Quando chegamos no cume, há o livro para você assinar. Eu acho muito interessante, porque fica um registro seu no local, que também é utilizado para fazer o controle do número de frequentadores. Nas nossas próximas viagens, citaremos varias vezes esses livros.
A caminhada só tem subida até a crista da montanha, é possível correr, sendo a parte que eu mais gosto de fazer. Já a descida, deixo com o Andrey, pois tenho grande dificuldade técnica.
Na volta, trocamos finalmente o pneu do carro. Não foi fácil porque o espaço era pequeno e tem sempre o risco de o carro afundar, mas deu tudo certo. Ufaaaa!
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[…] falar a primeira vez em Aiuruoca (site) quando estava em Passa Quatro hospedada na Casa de Pedra, fiquei fascinada pela região e, assim, falei para o Andrey que […]
[…] do nosso amigo Carlos. O mesmo amigo que nos ajudou a trocar o pneu no nosso primeiro post do Capim Amarelo. Como é domingo não tomamos vinho então será só a […]
[…] que vocês tenham gostado e podem ler mais dicas da cidade em nossos antigos post sobre o: Capim Amarelo e a Travessia da Serra […]
Quero meus créditos na coordenação da troca do pneu da nave. Kkkkk
Voce mais que merece Carlos! Fez todo trabalho praticamente